Unidos por Angeja quer ouvir população, “ganhar as eleições e começar a trabalhar”

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O movimento independente liderado por António Almeida apresentou a candidatura à Junta de Freguesia de Angeja. José Saraiva e Sílvia Paço, membros da atual Assembleia local, integram a equipa do Unidos por Angeja, que quer incorporar sugestões da população no programa eleitoral.

António Almeida, antigo presidente da Junta de Freguesia de Angeja (2005-2017, candidato pelo PSD), apresentou, no sábado, dia 19, a candidatura ao mesmo cargo para as eleições autárquicas de setembro/outubro, como líder do movimento independente Unidos por Angeja.

Luís Altino, amigo do candidato e colaborador em projetos como o ‘Foral de Angeja’ e ‘Feira dos 26’ durante os mandatos de António Almeida, descreveu o cabeça de lista como “um presidente bastante diferente, uma pessoa muito atenta ao que se passa à sua volta, mobilizadora e com um grande espírito de liderança”.

O orador lembrou ainda a própria freguesia como “peculiar”, sendo a que tem atualmente maior representatividade de partidos em Assembleia e tendo chegado a contar com elementos do CDS, PSD, PS e CDU. “É com este espaço para as diferentes correntes de pensamento que se faz democracia”, defendeu Luís Altino.

A primeira vez que conversou com António Almeida, Luís Altino tinha 20 anos. Estava na Junta de Freguesia a usufruir do serviço Aveiro Digital; na altura, crucial para fazer chegar internet a todas as freguesias, como lembrou o apresentador do candidato. O encontro culminou no momento em que o jovem se recenseou como eleitor, graças à sensibilização de António Almeida, como recordou.

Luís Altino elogiou ainda o candidato como “um dos presidentes de Angeja que mais marcaram a nossa terra desde o 25 de Abril” e lembrou que os três mandatos que exerceu foram todos conseguidos com maioria absoluta, um sinal de “consenso e confiança entre os angejenses”, nas palavras de Luís.

Por fim, frisou a importância do apoio da família em jornadas na vida política e acrescentou que, desta vez, não foi António Almeida a conversar com os entes queridos antes de avançar, mas os próprios familiares a incentivar a candidatura; à semelhança de alguns conterrâneos, partilhou Luís Altino, o que vê como sinal de que António Almeida “nunca esteve e não está agarrado ao poder”.

Construção coletiva

António Almeida apresentou a candidatura ao órgão de poder local como “uma oportunidade de escrever um novo capítulo da nossa história, em conjunto”, com olhos postos na “inovação, crescimento e futuro que todos merecem”. Em defesa de que “a verdadeira cidadania é a convocação para ação”, o candidato desafia o povo a sugerir ideias que, após análise e filtragem, conta incluir no programa eleitoral do Unidos por Angeja.

As sugestões podem ser deixadas através do grupo de apoiantes online (disponível através do QR code impresso nos cartazes de campanha) ou diretamente com os membros do movimento, que foram igualmente apresentados na tarde de sábado: José Saraiva, a quem António Almeida elogiou o “dinamismo, modernidade e eficiência”; e Sílvia Paço, distinguida pelo “conhecimento da história e tradições da terra”.

José Saraiva, atualmente membro da Assembleia de Freguesia de Angeja eleito pelo CDS-PP, mostrou-se motivado para “conseguir os melhores serviços para Angeja ao menor custo possível” e expressou desejo de “ver a nossa terra fazer diferente”. O membro do movimento reforçou que o Unidos por Angeja se focará “no bem comum e não nos interesses individuais de cada um”.

Sílvia Paço, atual membro da Assembleia de Freguesia de Angeja eleita pelo PS e vice-presidente Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros, reafirmou que a luta será “por uma Angeja melhor” resultado do trabalho coletivo entre eleitores e eleitos, estando “sempre do lado da solução”; e comprometeu-se a promover um equilíbrio entre “manter as tradições e promover a inovação”.

António Almeida desejou que o movimento fosse um “elo de união e comunicação entre todos os angejenses”, reafirmando-se como “um líder que ouve e abraça ideais”, com foco nas soluções que priorizem e conjuguem “a experiência e sabedoria dos antigos e a ousadia dos mais novos”.

O candidato a presidente da Junta afirmou querer “ganhar as eleições e começar a trabalhar”. “A inação não é uma opção. Não podemos correr o risco de deixar que decidam por nós aqueles que não compreendem as nossas ambições”, terminou António Almeida.