Mulheres ao poder: O rosto da liderança no feminino

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Esta segunda-feira, dia 08 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Uma data que pretende celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até agora, mas também relembrar que ainda há muito a trabalhar até atingir a igualdade de género.
Em jeito de homenagem a todas as mulheres, o Jornal de Albergaria, na última edição em papel, apresentou oito casos de sucesso que provam que a representatividade do sexo feminino em cargos de chefia e em profissões tipicamente associados a homens é cada vez mais uma realidade.
Relembramos aqui alguns desses testemunhos, que pode ler na íntegra na edição nº65 do Jornal de Albergaria, ainda nas bancas.

“Ser uma mulher líder é ser uma guerreira dos tempos modernos”

Delfina Cunha

É desta forma que Delfina Cunha, gerente da Futurvida-Fabricação de Veículos Especiais, Lda define a liderança feminina.
Licenciada em Gestão Financeira e MBA em Direção de Empresas, Delfina Cunha assumiu as rédeas de uma herança familiar que conta com mais de duas décadas de existência.
A responsável falou ao Jornal de Albergaria sobre algumas diferenças que existem entre homens e mulheres, afirmando que “todos os dias, seja em questões quotidianas, seja nas opções de maior dimensão” sente algum tipo de discriminação ou preconceito por ser mulher.

Liderar num meio de homens

Jornal de Albergaria - Ana Paula Ramos
Ana Paula Ramos

Ana Paula Ramos é uma mulher numa profissão, que apesar de ter um número crescente de mulheres, ainda é associada maioritariamente a homens: assumiu o cargo de Comandante da Proteção Civil de Aveiro.   “Já estou na ANEPC há cerca de 20 anos, já fui conseguindo dar provas de que uma mulher também consegue e que também tem competências profissionais que as tornam capazes para assumir cargos de mais complexidade“, afirma.

Quando ser taxista é seguir um negócio familiar 

Marisa Freixinho

O meu avô fundou a empresa Táxis Freixinho & Filhos na década de 70, quando voltou de África. (…) Com o crescimento da empresa e o aumento da frota, o meu avô convidou-me a trabalhar a tempo inteiro, que aceitei”, recorda Marisa Freixinho, 27 anos. Sente-se “privilegiada por ter crescido no seio de uma empresa familiar” mas não deixa de referir que ser taxista “é uma profissão extremamente exigente sob o ponto de vista físico, sem horários e que nos faz, muitas vezes, abdicar de momentos em família em função do trabalho. Essa é, sem dúvida, a maior dificuldade que reconheço na minha profissão”, afirma.