O Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de Albergaria-a-Velha assinala esta quarta-feira 39 anos de existência. A data, devido à pandemia, não vai ser celebrada, mas não é esquecida. Sérgio Silva, presidente da coletividade, reforça que estas quase quatro décadas de atividade “significam bastante” na missão que assumem de “manter as tradições vivas”. Um trabalho que exige “um esforço enorme”, mas que tem tido um novo fôlego com o crescimento do grupo nos últimos anos e a renovação de alguns membros, apesar de não ser nos níveis desejados.
A pandemia também não tem facilitado o trabalho do grupo, uma vez que obrigou à suspensão da sua atividade. Parados há cerca de dois anos, Sérgio Silva adianta a vontade de retomar o normal funcionamento da coletividade, que se expectava para este mês de julho. O aumento do número de casos de infeção por Covid-19 deixa o regresso em suspenso, mas não apaga da agenda a inauguração das obras de melhoramento das condições da sede para o próximo dia 11 de julho. As intervenções tiveram o apoio da Junta de Freguesia e foram realizadas pelos elementos do grupo.
A expectativa é que este seja um passo para o retomar da normalidade para que os 38 elementos do grupo possam dar seguimento aos projetos da coletividade. “Temos bastantes planos para o futuro que queremos realizar assim que nos possamos reunir”, continua o responsável. Entre os principais objetivos está manter e melhorar o festival internacional de música e dança tradicional, FestAlbe, e apresentar novidades como parcerias com novos grupos.