“Proibimos, por exemplo, conteúdo que desestimule alguém a procurar tratamento médico ou encoraje o uso de remédios ou curas para o tratamento da COVID-19. Também não permitimos vídeos que neguem a existência do vírus ou que as pessoas não morrem na sequência desta doença.”
Sempre respeitando o seu propósito de organizar as informações do mundo e torna-las universalmente acessíveis e úteis, a Google também se reinventou em várias frentes para ajudar durante a pandemia, centrando-se em 3 objetivos:
- Conectar os usuários com informações úteis, confiáveis e de qualidade;
- Proteger os usuários da desinformação em nossas plataformas;
- Apoiar o trabalho de terceiros (autoridades sanitárias, jornalistas e verificadores de fatos) que também lutam contra a desinformação.
Assim, começando na plataforma de pesquisas (Google Search) foi desenvolvido um alerta automático com o link para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades locais de saúde através da criação de um site específico (google.com/COVID19).
Na página de arranque do Youtube surgiram em primeiro plano notícias e vídeos informativos relacionados com o COVID-19 mesmo que nunca antes tenha efetuado quaisquer pesquisas sobre esse tema.
Outra frente do Youtube é a remoção rápida de conteúdo falso sobre: tratamentos, prevenção, diagnóstico e transmissão da doença, tendo para isso desenvolvido filtros específicos que se mantinham atualizados com as informações disponibilizadas pela OMS – Organização Mundial da Saúde. Esse é um trabalho que veio para ficar, pois já desde 2019 que foram retirados mais de 5,8 milões de vídeos falsos dos quais 90% foram identificados de forma automática com o uso de filtros da nossa tecnologia. Proibimos, por exemplo, conteúdo que desestimule alguém a procurar tratamento médico ou encoraje o uso de remédios ou curas para o tratamento da COVID-19. Também não permitimos vídeos que neguem a existência do vírus ou que as pessoas não morrem na sequência desta doença.
No Google Maps também mudou, e foram disponibilizadas informações atualizadas sobre os novos horários de funcionamentos dos comércios e serviços.
No Google Play, apertou-se o cerco para detetar app’s fraudulentas sobre o tema, e deu-se prioridade de publicação as app’s oriundas de fontes oficiais.
No Hangouts ampliamos a capacidade das salas para permitir videoconferências com maior número de participantes, passando a existir o Google Meet, de forma gratuita, cujo interesse principal por melhorar a ferramenta surge na sequência do mesmo ser uma ferramenta base das soluções do Google Classroom, apoiando o ensino à distância. A semelhança por exemplo do Zoom, este remite partilhar o ecrã, visualização dos participantes em grelha e aplicação de legendas ao diálogo em tempo real.
Milhões de estudantes de todo o mundo estão em casa. Com isso, registou-se uma grande procura de ferramentas de apoio aos mais pequenos para melhorar as habilidades de leitura. Para apoiar pais e mães, o google ampliou o acesso ao Read Along. Este aplicativo Android para crianças de pelo menos 5 anos de idade ajuda a desenvolver habilidades de leitura. A app oferece feedback verbal e visual enquanto a criança lê uma história em voz alta.
No Google Notícias, criamos uma página que reúne as últimas notícias sobre a pandemia geradas por fontes confiáveis. Além disso, no Google Assistente, lançamos um resumo de notícias sobre a COVID-19 que qualquer pessoa pode aceder a partir do seu smartphone.
Também temos analisado as tendências, como as compras on-line e os produtos mais vendidos. E também foram disponibilizadas imensas aulas gratuitas on-line sobre as ferramentas, aplicações e soluções Google por todo o mundo.
Assim, e perante o caos da Pandemia, tentou-se manter a ordem em todos os países e no meu caso também, na medida do possível reuni esforços para como voluntária google, reforçar os trabalhos desenvolvidos. Porém outros danos colaterais do vírus, não me permitiram publicar durante 3 meses consecutivos. Porém cada vez mais tenho certeza que #vamostodosficarbem.
Vamos recomeçar, com cuidados redobrados, e mantendo-nos em casa o máximo possível.