O sindicato antecipa o fecho de muitas escolas, perturbações nos serviços de saúde e de justiça, e forte adesão nas autarquias, serviços centrais da administração pública e na cultura e monumentos.
Foto: DR e meramente ilustrativa
A Frente Comum perspetivou hoje uma “grande greve” da administração pública na sexta-feira contra o Governo, que acusa de degradar trabalho e serviços públicos e querer dar a entender que há “mais problemas de segurança do que de saúde”.
“Vai ser uma grande greve e vai obrigar o Governo, se tiver bom senso, a perceber que está a comprar conflito social e que não vai parar porque os trabalhadores exigem políticas diferentes”, afirmou o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, em conferência de imprensa em Lisboa, citado pela Agência Lusa.
A greve surge após a entrega de proposta do Orçamento do Estado para 2026 na Assembleia da República, a 9 de outubro, onde se manteve proposta inicial de aumentos salariais para a função pública prevista no acordo plurianual assinado em novembro de 2024 com a Fesap e a Frente Sindical.
A manutenção da proposta inicial levou a Frente Comum a manter a greve geral da função pública marcada para 24 de outubro por considerar que “fica muito aquém daquilo que é a resposta necessária face ao contínuo perder do poder de compra dos trabalhadores”. A Frente Comum representa 29 sindicatos de todos os setores da administração pública.