“Não é preciso perdermos o nosso telemóvel ou ser roubado o nosso PC, para que depois de ultrapassado o problema de acesso aos mesmos (e que é facilmente ultrapassável), o “ladrão” fique facilmente com acesso às nossas palavras passes de acesso a tudo”.
Quase diariamente acedo a locais na web que exigem uma autenticação, todos temos cada vez mais nomes de utilizador e palavras passe para memorizar e usar no nosso dia-a-dia. A tendência para uma vida cada vez mais digital não tem fim, desde a gestão do nosso correio (agora eletrónico), contas bancárias, identificação por chave móvel digital, marcação de consultas, pagamentos tributários e outros, aceder ao teletrabalho, compras diversas on-line ou mesmo para laser perante a adquisição de bilhetes para espetáculos ou cinema, bilhetes de avião, reservas de estadias e refeições, tudo on-line.
Sendo que em cada registo efetuado são-nos pedidos dados diferenciados e uma enorme criatividade na definição de passwords cada vez mais exigentes, alternando entre carateres numéricos, ou especiais, letras maiúsculas ou minúsculas… temos uma manopla de nomes de utilizadores e passwords que por questões de segurança não devem ser repetitivas ou iguais.
Não é preciso perdermos o nosso telemóvel ou ser roubado o nosso PC, para que depois de ultrapassado o problema de acesso aos mesmos (e que é facilmente ultrapassável), o “ladrão” fique facilmente com acesso às nossas palavras passes de acesso a tudo.
Isto pode acontecer mesmo quando estamos na posse destes equipamentos, se por acaso um pirata informático invadir o nosso computador, gerando situações muito complicadas quer ao nível financeiro, quer ao nível pessoal.
Quando o browser onde estamos a navegar na Internet nos pergunta se queremos memorizar o nome do utilizador e a palavra-passe, a nossa tendência é responder logo que sim, porque é acima de tudo um enorme auxiliar de memória.
Por isso, há uma séria triagem que deverá ser feita neste momento. Começando por distinguir os serviços que efetivamente devem ter passwords verdadeiramente fidedignas, não transmis-síveis e não memorizáveis em qualquer tipo de equipamentos. E depois temos todas as outras contas que precisamos aceder. Isto é, devemos de parar para pensar um pouco e perceber quais são os serviços informáticos que possuem dados pessoais sensíveis, cuja utilização fraudulenta possa ter consequências graves para nós, estas requerem passwords diferencia-das e suficientemente complexas que NUNCA sejam armazenadas em nenhum local a não ser na nossa cabeça. E depois temos os serviços gerais, tipo site de notícias, blog pessoal, culinária, jogos, etc. Sendo que estes podem usufruir de passwords mais simples e em equipamento pessoal poderá ser armazenado.
Como certamente só está a pensar nisso desta forma aprofundada agora…questiona-se como devo fazer? Nesse caso, recomendo que faça uma limpeza e organização ao PC e Tlm, apa-gando cookies de ficheiros temporários de memorização, ou até mesmo, aceder ao gestor de palavras passe fazendo uma limpeza e organizando sobre toda a informação que arquiva por lá.
Conforme o browser que utilize, o gestor de palavras passe pode ter diferente acesso:
No Firefox tem de ir ao botão que tem as 3 linhas , igualmente no canto superior direito e depois clicar em “Opções”. Na página que abre deve clicar em “Privacidade e segurança” e depois na secção “Credenciais e palavras-pass” clicar em “Credenciais guardadas. Na página que abre pode ver a lista de sites que têm as palavras-passe guardadas, podendo visualizar a palavra passe ou então editar ou remover nos respetivos botões conforme a imagem abaixo.
No Microsoft Edge canto superior direito, clica no “ícone que contém a sua foto ou as suas iniciais do seu nome” e depois clique em “Gerir Definições de perfil” Na página que abre clique em “Palavras Pass” Na página que abre, temos no cabeçalho da primeira secção dos sites que têm o nome de utilizador e as palavras-passe guardadas duas primeiras opções, que neste caso estão ativas, mais abaixo temos os vários sites que têm o nome de utilizador e a palavra-passe guardada, no ícone que parece um olho, podemos visualizar a palavra-passe, e nos três pontos podemos ver os detalhes do site em questão ou então apagá-lo. Mais abaixo podemos ver a secção dos sites que estão como “Nunca Guardar”, para estes sites será sempre pedido o nome do utilizador e a palavra-passe. Neste sentido o Edge demostra ser o mais seguro, podendo ser definido a partida os sites para os quais nunca queremos que fiquem respetivamente as palavras passes guardadas.
No Google chrome tem de ir ao botão que tem os 3 pontinhos que surge habitualmente no canto superior direito e depois clicar em “Definições” Na página que abre deve clicar em “Privacidade e segurança” e depois na secção “preenchimento automático” clicar em “palavras-passe”. Na página que abre pode ver a lista de sites que têm as palavras-passe guardadas.