Em junho, as taxas moderadoras, exceto em urgência hospitalar não referenciada ou que não origine internamento, vão terminar em todo o serviço de saúde.
Quem avançou a informação foi a atual ministra da Saúde, Marta Temido.
A ministra definiu prioridades do Orçamento de Estado e destacou o aumento de efetivos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). São mais 3.836 efetivos face a dezembro de 2020.
O SNS vai ainda ser reforçado em 700 milhões de euros, o que Marta Temido traduz em “melhoras da saúde dos residentes em Portugal”. No seguimento do Orçamento de Estado, a ministra anunciou que a partir de junho, as taxas moderadoras, exceto nas urgências não referenciadas – utentes que cheguem a uma unidade hospitalar publicada sem contacto prévio com a linha Saúde 24 – ou não origine internamento, vão terminar em todo o serviço de saúde.
Marta Temido falou ainda acerca dos refugiados da guerra da Ucrânia, referindo que a situação tornou “mais aguda” a necessidade de reforçar a rede pública de cuidados de saúde para atender os diversos refugiados já inscritos no SNS.