Um laço azul nas janelas contra os maus-tratos

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Abril, mês da “Prevenção dos Maus­-tratos na Infância”. Para assinalar esta data, a Comissão de Proteção de Crian­ças e Jovens de Albergaria-a-Velha pediu a todos os albergarienses para aderirem ao movimento nacional e colocarem um laço azul nas janelas ou varandas das casas em forma de alerta para a violência contra as crianças
“Serei o que me deres … que seja amor”, é o lema desta campanha e pre­tende sensibilizar a comunidade para a necessidade de cuidar e proteger os mais novos.
“Os maus tratos na infância deixam marcas que nenhuma borracha pode apagar! Apenas o corretor do AMOR poderá desvanecer o impacto que essa escrita tem nas páginas vazias que se vão escrevendo em cada criança! Cada vez que uma criança é maltratada [seja física ou emocionalmente] as conexões do seu cérebro sofrem danos. Sabe-se quando uma célula nervosa morre ou é danificada nunca mais pode ser recu­perada. será preciso criar novas, para suprir essa falta, e para que isso acon­teça a criança precisa de ver assegurada a sua proteção, confor­to e segurança. (…) Neste tempo de isolamento, sabemos que muitas crianças podem estar a ser vítimas de maus tratos sem qualquer proteção! É preciso atuar, divulgar, aju­dar!”, evidencia a CPCJ.
Esta é uma missão de todos nós. Jun­tos, seremos mais fortes na proteção das nossas Crianças e Jovens!
Qual é a história do laço azul?
A Campanha do Laço Azul (Blue Ri­bbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do carro para despertar a curiosidade das pessoas. Quando questionada, Fin­ney relatava a violência e maus tratos que os seus netos foram sujeitos pelos próprios pais. Esta história demonstra como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ser eficaz no des­pertar das consciências da população.