Costa prevê regresso ao ensino online

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Durante a noite de ontem, o primeiro-ministro admitiu aquilo que já se esperava: face à evolução da situação epidemiológica do país, dificilmente as aulas presenciais vão regressar dentro de 15 dias e a alternativa será o ensino à distância. O Governo vai ouvir os especialistas, no Infarmed, no dia 9 de fevereiro.
Daqui a 15 dias não estaremos perto de regressar ao ensino presencial e não devemos prosseguir a interrupção. Nestas circunstâncias devemos retomar o ensino online“, admitiu o primeiro-ministro no programa ‘Circulatura do Quadrado’, na TVI, onde foi convidado especial.
O encerramento das escolas foi anunciado na última quinta-feira por pelo menos 15 dias. Ao contrário do primeiro confinamento, durante duas semanas não há aulas, nem presenciais nem à distância, para alunos de todos os níveis de ensino. Estes dias de paragem “serão devidamente compensados no calendário escolar”.
Ainda no programa televisivo, quando questionado sobre o motivo que o levou a hesitar em pedir o estado de emergência, o primeiro-ministro afirmou considerar que “mesmo sem estado de emergência as pessoas acatariam as restrições”, como aconteceu no início do primeiro confinamento.
Ainda nesta conversa, o primeiro-ministro disse que “nesta terceira vaga as coisas estão claramente a correr muito mal”, pelo crescimento exponencial dos casos e que isso se explica pela “confluência entre uma nova variante inglesa e as regras do Natal”. Apesar das críticas, o líder do executivo defendeu-se das medidas menos restritivas que tomou, declarando que se tivesse “tido conhecimento atempado da existência da variante inglesa, o quadro de medidas do Natal teria sido diferente e as restrições de janeiro tinham entrado em vigor a 26 de dezembro”.