No passado dia 12 de agosto a habitante de Valmaior, Florbela Silva, dava conta nas suas redes sociais de vestígios de poluição no rio que atravessa a freguesia. À publicação juntaram-se comentários onde eram denunciados vários casos de poluição no mesmo lugar e na represa conhecida como Porto Rendo.
Indignada com o “cenário criminoso, revoltante e desolador“, como caracteriza o quadro de poluição, Florbela Silva deu passos para a criação do Movimento Cívico ‘Albergaria + Verde’ e, no passado dia 22, foi apresentada queixa-crime junto do Departamento de Investigação e Ação Penal de Albergaria-a-Velha, “para que se apure a responsabilidade criminal pela poluição do rio Fílveda“.
Em declarações ao Jornal de Albergaria garante “continuar a monitorizar o caso” por se tratar de uma questão ambiental. A fundadora explica que o movimento “vai continuar” a trabalhar para prevenir que este tipo de situações se repita e para se apurarem os responsáveis destes atos de poluição. Para isso, está a decorrer um abaixo-assinado onde é requerido às entidades responsáveis que “procedam ao apuramento da causa da poluição do rio Fílveda e do rio Caima e diligenciem na correção do problema e subsequente limpeza e reabilitação de ambos os rios“.
Após ter sido contactada por vários albergarienses com fotografias onde eram denunciados focos de poluição no rio Fílveda, no lugar de Rendo, a Águas da Região de Aveiro (AdRA) deu início a um processo de averiguação para perceber se a ocorrência poderia ter origem no sistema de saneamento público que gere. O resultado, segundo avança em nota à imprensa, é que depois de “uma minuciosa investigação, concluiu-se que a poluição no rio Fílveda não tem origem na rede de saneamento“.
A entidade gestora acrescenta que “cabe agora às entidades competentes, investigar e encontrar as entidades ou indivíduos prevaricadores cujas ações têm vindo a poluir o curso de água em questão“.
Leia a notícia na íntegra na próxima edição do Jornal de Albergaria, dia 09 de setembro nas bancas.