O encontro formativo “Para Além de Princesas e Dragões: A Biblioteca e a Aprendizagem Criativa”, terminou este sábado. A décima edição do momento que partilhou de boas práticas teve foco n’O Outro e pretendeu falar dos novos desafios da Educação para a cidadania. A ação promovida pelo Município e pela Rede de Bibliotecas (RB) do concelho, com o apoio da coordenação Interconcelhia da RB Escolas, contou com a presença de docentes, escritores, investigadores, jornalistas, mediadores de leitura e artistas gráficos, que integram o painel de oradores e formadores convidados, para abordar temas como inclusão, desinformação, análise crítica dos meios de comunicação ou Inteligência Artificial na Educação.
No papel d’O Ouro
Na oficina liderada por Sara Pereira e Daniel Brandão, professores investigadores na Universidade do Minho, levaram ao ambiente intimista da sala estúdio o trabalho de sala de aula para os alunos do dia. Na prática criou-se a narrativa que conta o outro. Por miúdos, os presentes, em pares, através de uma fotografia contaram, na primeira pessoa, a história de vida na pele d’O Outro. Um momento de reflexão.
Escrita Irrequieta
Com vinte e nove anos de existência o jornal escolar do Agrupamento de Escolas da Branca nasceu no ano letivo de 1995/1996, denominado de Voz Activa. Foi no ano de 2008 que o noticiário escolar branquense foi carinhosamente apelidado de Escrita Irrequieta e formalmente registado pelo ISSN entre 1647-1903.
O jornal Escrita Irrequieta, coordenado pela professora Dora Gomes, é um veterano na participação e vitória de concursos. Na génese do projeto esteve a capacidade visionária de alguns professores, motivados para a promoção da escola e dos saberes para além das fronteiras da sala de aula. No ano letivo 2022/2023 ganhou o prémio do Melhor Jornal de Agrupamento do projeto “Jornais Escolares – Público na Escola”.
Na manhã do segundo e último dia do encontro a Coordenadora do projeto literacia mediática do jornal Público, Luísa Gonçalves, apresentou à comunidade o trabalho desenvolvido no agrupamento com o testemunho, intervenção e partilha dos mais novos envolvidos na prática jornalística. Cada um dos intervenientes contou a sua experiência com o objetivo de expor o Jornalismo Escolar como um método de ensino e incentivaram à Educação para os media, uma prática para compreender e utilizar criticamente os media e minimizar o impacto da desinformação entre os estudantes.
Leia o artigo do primeiro dia de formação aqui.