Candidatos do Bloco de Esquerda querem continuar a “levar à Assembleia da República” problemas do concelho e distrito

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Moisés Ferreira e Nelson Peralta, os dois primeiros nomes da lista do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Aveiro às eleições legislativas de 30 de janeiro estiveram esta manhã em Albergaria-a-Velha numa ação de divulgação e contacto com a população. Numa iniciativa de pré-campanha, os dois deputados da Assembleia da República eleitos há dois anos pelo distrito quiseram dar a conhecer as principais propostas do Bloco de Esquerda para o distrito de Aveiro, que passam sobretudo pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), melhorias na legislação laboral e pelo aumento de salários e pensões.

Os temas da saúde, educação, cultura, trabalho, salários e pensões são as principais preocupações do partido que considera ser “não só ser necessário avançar nestas áreas como é mais do que possível”, afirma o cabeça de lista, Moisés Ferreira. “Neste momento há a bazuca, o famoso Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com 16 mil milhões de euros e prevê-se que o país cresça 10% nos próximos dois anos. Existem mais do que condições para repor pensões, aumentar salários, reforçar o SNS, a escola pública assim como outras áreas como a da cultura que viveu dois anos desgraçados com a pandemia e, depois, o que o Governo lhes tinha para oferecer era 0,25% do Orçamento de Estado o que é menos do que migalhas. Neste momento, o país não só tem necessidades como possibilidades de ser muito mais do que o PS propõe”, defende.

Este é o caminho que BE quer seguir e por isso, Moisés Ferreira considera que a solução passa por o partido conseguir reforçar a sua posição em comparação ao PS e ter mais votos nas próximas eleições para que “num próximo orçamento seja possível termos um país e uma vida melhor”.

Com a lista de candidatos já apresentada, o Bloco, em Aveiro, volta a apostar em Moisés Ferreira e Nelson Peralta. “O Bloco de Esquerda considerou que é preciso o trabalho que estamos a fazer e queremos continuar a levar à Assembleia da República os problemas do distrito, dar-lhes voz e soluções”, esclarece o cabeça de lista que garante que a falta de condições do Centro de Saúde e o estado de degradação da Linha do Vouga vão continuar a chegar ao parlamento.

Além destes nomes, a lista é composta por profissionais da saúde, educação, ativismo laboral, artes e cultura, “pessoas da chamada sociedade civil que veem no BE as respostas para áreas tão importantes como o SNS, escola pública, cultura, trabalho, entre outras”, aponta.

Estas são algumas das bandeiras que o partido vai defender no dia 30 de janeiro e após essa data. Até a ida às urnas há cerca de um mês e meio de trabalho e Moisés Ferreira espera que “os portugueses participem e reajam no sentido de dizer que o país não pode ficar estagnado”. Na sua ótica, há três resultados possíveis: “uma marcha atrás representada pela direita do PSD ao Chega, que querem levar o país para os tempos da Troika e ninguém quer isso, há o PS que apresenta a estagnação dos problemas do momento e depois há quem proponha fazer caminho para o futuro e é isso que o BE propõe”.

O resto da lista do Bloco é composta por Sara F. Costa, Ana Luzia Cruz , João Matos, Luciana Reis, Renato Santiago, Bibiana Pinho, Eduardo Couto, Catarina Valadas, João Moniz, Fernanda Lopes, Tiago Paiva, Rita Baptista, Sónia Pinto e Luís Mourão.