Pastorinhas 24 convida comunidade para cortejo de Paz

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Conheça os horários e pontos de partida para o grande regresso de uma tradição que não se cumpre há mais de quatro décadas.

António Almeida, coordenador das Pastorinhas 2024, o renascer de uma tradição que teve cortejo último nos anos 80, pede a “toda a comunidade migrante, especialmente aqueles que tiveram de deixar os seus países devido à guerra e também à fome, a integrar o nosso cortejo”, no dia 7 de janeiro.

A organização quer que esta seja “uma manifestação inequívoca pela PAZ no mundo” e convida a que se façam, se assim entenderem, “acompanhar de um símbolo do seu país”. “Queremos dizer-lhes que estamos ao seu lado para aliviar a sua dor e todo o seu sofrimento”, reforça, em mensagem enviada ao Jornal de Albergaria.

O início do cortejo parte de três pontos da cidade, cada um acompanhado por um grupo local:

  • Igreja de Santa Cruz – O Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de Albergaria acompanha as populações de Campinho, Sobreiro, Pinheiro, Senhora do Socorro e São Marcos até à Igreja Matriz, com partida às 14h
  • Igreja de São José – Os Unidos de Vila Régia partem às 13h30 em direção à Alameda 5 de Outubro com as zonas de Assilhó, Frias, Lameirinhas e Novos Arruamentos
  • Igreja de São Sebastião – O Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria sai às 13h30, igualmente em direção à Alameda, onde se junta às populações acompanhas pelos Unidos de Vila Régia, rumo à Igreja Matriz. De São Sebastião partem as zonas de Ladeira, Centro, Cruzinha, Jogo e Açores

A organização volta a apelar à participação da comunidade em geral e de coletividades musicais, escolares, desportivas, bombeiros, comerciais, entre outras. No final do desfile, a festa segue na Igreja Matriz, ponto de encontro final, com leilão das doações feitas pela população, a realizar-se na zona do parque de estacionamento.

Os fundos angariados com o evento destinam-se às obras na Paróquia de Albergaria que soma “problemas de segurança que são urgentes resolver”, como detalhava António Almeida, em finais de novembro, ao JA, estimando que para tal seja necessário um orçamento de 40 mil euros.