50% da propriedade florestal de Região de Aveiro pertence a desconhecidos ou está na posse de heranças indivisas. “É um território em ninguém toma decisões, e em que não há interlocutores”, lamenta Luís Sarabando, da Associação Florestal do Baixo Vouga. Esta problemática será alvo de debate na sessão “A Titularidade da Terra nas Soluções de Gestão da Floresta”, dia 29 de novembro, no Cineteatro Alba.
A Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBV) promove, dia 29 de novembro, no Cineteatro Alba, uma sessão informativa subordinada ao tema “A Titularidade da Terra nas Soluções de Gestão da Floresta”.
Luís Sarabando, coordenador da AFBV, explicou ao Jornal de Albergaria a pertinência do tema escolhido: “25 por cento da propriedade florestal de Região de Aveiro está na posse de heranças indivisas e outros 25 por cento são de desconhecidos, o que faz com que haja 50 por cento de propriedades em que ninguém toma decisões, e em que não temos qualquer interlocutor”.
Luís Sarabando considera que a falta de rentabilidade, os riscos associados e a pequena dimensão das parcelas, que não permitem eficiência, são algumas das causas do abandono da floresta e da falta de motivação para investir no setor, sendo que a procura de soluções se torna muito complexa face às questões de titularidade da terra.
Este assunto será debatido ao longo de um programa que decorrerá entre as 17h00 e as 19h30, com intervenções de Pedro Reis (INIAV), Pedro Bingre do Amaral (Instituto Politécnico de Coimbra), Margarida Costa Andrade (Universidade de Coimbra) e Jorge Cunha (FlorestWise).
Na sessão de encerramento, prevista para as 19h00, usarão da palavra Francisco Silva, presidente da AFBV, António Loureiro, presidente do Município de Albergaria-a-Velha, e o secretário de Estado da Conservação de Natureza e Florestas, este último por confirmar, dada a atual situação governativa.
Antes de um jantar convívio, AFBV reunirá em Assembleia Geral. Todos os interessados deverão inscrever-se através do telefone 234 524 056 ou através do formulário aqui.
