A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais promoveram, no dia 29 de Fevereiro, o II Encontro Nacional das Equipas de Intervenção Permanente, em Albergaria-a-Velha.
A reunião teve como objetivo definir uma estratégia para lutar pelas legítimas reivindicações dos profissionais destas equipas, atualmente sem carreira definida e com precariedade laboral. Os cerca de dois mil elementos das EIPS são pagos, metade pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a outra metade pelas câmaras municipais. No entanto, o contrato de trabalho é celebrado com as Associações Humanitárias de Bombeiros com quem têm vínculo laboral.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, Fernando Curto, apelou à união destes profissionais para ultrapassar as dificuldades que estão a ser sentidas. Para os profissionais das EIPS não basta o aumento de que beneficiaram no final do ano. Falta definir, por exemplo, um fardamento que os identifique e que seja comum aos seus pares; o horário de trabalho; formação profissional adequada às funções; uniformizar e homogeneizar a formação ministrada aos elementos das equipas de intervenção permanentes; falta determinar, ao nível interno das Associações Humanitárias em que têm vínculo laboral, as competências que lhes pertencem, para que não lhes sejam atribuídas missões que não fazem parte do seu conteúdo funcional; falta fiscalização para que não sejam feitos atropelos ao que está vinculado nos contratos de trabalho, nomeadamente ao nível da prestação do trabalho voluntário.
Na reunião foram indicados os delegados sindicais que vão ser eleitos, aprovado o projeto de regulamentação elaborado por ANBP/SNBP e um pedido de reunião com carácter de urgência à Secretaria de Estado da Administração Interna.
Início Regiões Albergaria-a-velha e Valmaior ANBP/SNBP reuniram com EIPS de todo o país em Albergaria-a-Velha