A Teclife apresentou-se à insolvência e atirou cerca de uma dezena de trabalhadores para o desemprego. Há mais de um ano numa situação económica difícil, a empresa, vocacionada para a transformação de veículos, deixa os funcionários com dois meses de salários em atraso.
Depois de três semanas de férias, seis dos funcionários da Teclife apresentaram-se na manhã desta segunda-feira ao trabalho e encontraram a porta das instalações fechada, algo que dizem os ter apanhado completamente desprevenidos. Durante a tarde, concentraram-se novamente à porta da empresa para reivindicar o pagamento dos rendimentos em atraso.
O administrador da Teclife, Adelino Cunha, garantiu que na sequência de problemas financeiros agudizados com a pandemia, foi pedida a insolvência, não confirmando o número de pessoas que ficou sem emprego. Adiantou ainda que “estão dois salários em atraso porque não é possível suportá-los, mas o fundo de garantia salarial vai pagar todos os direitos a que os funcionários têm direito”.
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