11 de setembro: 20 anos após os ataques, a história do albergariense que esteve na missão de socorro

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O dia 11 de setembro de 2001 é provavelmente uma data gravada na memória coletiva e que tão cedo não será esquecida. Duas décadas após os ataques terroristas, que atingiram o coração dos Estados Unidos da América, com a queda das Torres Gémeas (World Trade Center) e o ataque ao Pentágono, as memórias e consequências geopolíticas, sociais e psicológicas continuam vivas. A segurança mundial ficou profundamente fragilizada e enquanto se tentava compreender o que tinha acontecido, as equipas de socorro entraram em ação. Entre elas, estiveram dois portugueses, um deles, o albergariense José Ricardo Bismarck.

José Ricardo Bismarck e Ricardo Mira foram os dois portugueses voluntários que estiveram nas missões de resgate e salvamento do 11 de setembro. Chegaram ao ‘grownd zero’ às 05h30 de 13 de setembro e permaneceram no local durante oito dias.

Vinte anos depois e na segurança aparente do escritório onde realizámos a entrevista a José Ricardo Bismarck, o bombeiro conta existirem duas perspetivas sobre o 11 de setembro: “a primeira, a da catástrofe e a segunda, do que são dois portugueses no meio de uma dimensão destas”. Mesmo com o distanciamento dos anos, acredita ainda não existir uma ideia clara da tragédia.

“Quando falamos em duas torres, a maior parte de nós não tem noção do que é uma torre de 86 andares. O prédio mais alto de Albergaria tem 10 andares, portanto seriam oito prédios uns em cima dos outros. A outra torre tinha cerca de 108 andares, ou seja, 10 prédios sobrepostos. Além da dimensão da volumetria no chão”

Ouça parte da entrevista realizada a José Ricardo Bismarck.

Leia a notícia na íntegra na edição do Jornal de Albergaria já nas bancas.